POETiSA NUA
Conto quantos contos conto
Na esperança de desencontrar
O desencanto...
Que desfaz em mim
O dom, o tom,
A cor da poetisa
Emaranhada no desconforto
Desse descanso não opcional...
Versos, rimas, métricas,
Eu lírico??
Onde??
Nos contornos do ser falido,
Na falsa transparência
Do ser mal feito
Nas turvas curvas sem caminhos.
E, lá por longe,
Foi-se a poesia
Sem sandálias e versos,
Despida e desencantada...
A poetisa nua
Em versos de dor...
Dolorosas verdades...
(VALéria CRIStina)
Beijo, Povo amigo!! Coração no coração!!!
“a vida continua”...
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