Em
muitos momentos de nossas vidas,
a sabedoria Kungfuriana, nos auxilia no
entendimento
e aceitação de situações que muitas vezes
fogem ao nosso
controle.
Ela nos dá a resignação necessária para que
prossigamos sem
desviar do rumo que traçamos.
As passagens deixam marcas,ferem ,
trazem
alegrias,duram ou são efêmeras.
De tudo fica a certeza que a vida ainda
pulsa.
E se pulsa somos responsáveis pela constante
luta em busca da
modificação, primeiro de nós mesmos.
A vida não pode ser tão "bandida" quanto
parece.
Ela necessita da nossa credibilidade e esperança
num mundo melhor
e mais digno onde o respeito
seja encarado como
prioridade.
Em um antigo mosteiro budista um
jovem monge
questionava o mestre:
-- Mestre, como faço não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outra são ignorantes,
algumas são
indiferentes.
Sinto ódio das que caluniam.
-- Pois vivi como as
flores!!! - advertiu o mestre.
-- Como é viver como as flores? – perguntou o
discípulo.
-- Repare as flores - continuou o mestre,
apontando os Lírios
que cresciam no jardim.
-- Elas nascem no meio do esterco, entretanto,
são puras e perfumadas.
Extraem do adubo, do mau cheiro,
tudo que
lhes é útil e saudável, mas não permitem
que o azedume da terra manche o
frescor de suas pétalas.
-- É justo angustiar-se com as próprias culpas,
mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os
defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para
aborrecimento.
-- Exercite,
pois, a virtude de rejeitar todo mal
que vem de fora
Isso é viver como as
flores.
(Autor desconhecido)
Beth Nunes