PASSOU O DIA!
Passou o dia, foi-se o perigo.
Ressuma brandamente a
cabeleira de crinas sobre as vagas,
faz-te um leito de espuma.
Dilata o curto coração que te
dizima, ordena-lhe que cresça e
à sombra da repousada brisa
se aquiete e durma.
Eu sei. É o amanhã. De véspera
te consome, por ele tremes já neste
crepúsculo de vigília. Porém eu digo-te
que será sempre igual a hoje, nada
temas. Dilata o coração e dorme.
Nuno de Figueiredo
••¤(`×[ Sol ¤]×')¤••
♥ *´¨)
¸.•´¸.•*...♥ ♥ ¸.•*¨)
(¸.•♥ ´ (¸.•` *
♥*♥
♥