Não é tão fácil a despedida
As notícias sobre mim serão cada vez menos frequentes e a saudade se fará mais presente e mais intensa na proporção da falta de tais notícias.
O rancor e a mágoa não deverão tomar espaço; ao invés deles, deixa que a amizade aumente e que a alegria nos guie.
Uma onda de sentimentos há de vir; é inevitável. Devemos aprender a conviver com ela.
Não deixemos o arrependimento dominar. Foi uma escolha nossa; lidemos, então, com as consequências que essa escolha implica.
É claro que nunca é tarde demais, porém, temos que concordar que não é lá tão fácil assim recuperar algo perdido; principalmente quando esse "algo" é alguém.
As boas lembranças insistirão em nos consumir até que nos acostumemos com elas.
Dias vazios e noites solitárias transcorrerão. Um abraço fará com que lágrimas desesperadas e tristes caiam, mesmo que só internamente. Um gesto de carinho nos deixará felizes e infelizes ao mesmo tempo. Aquele olhar todo brilhoso, cheio de amor e ternura, já não mais se mostrará. O sorriso bobo, uma vez exposto para demonstrar uma absurda felicidade, também se ocultará.
Trocamos palavras, olhares, gestos... Em um determinado momento acontece o beijo que na verdade nem acontece.
Agora, como areia, vou me esvaindo de você. Com o tempo, esquecerei do seu perfume, da comida que mais gosta, dos jogos que adora, de como prefere isso ou aquilo, de como seu olho brilha ao me ver, de como você sorri quando me tem ao lado...
Talvez, dizer "adeus" seja incalculavelmente mais difícil do que dizer o tal do " eu te amo".
Sol
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