Etílico silêncio
Meus silêncios são pendentes dos teus
Gritam sem som enquanto não voltas
As voltas pelos bares, garrafas e copos.
Espero-te...
Madrugadas, mágoas e salmos.
Minhas revoltas, andando pela casa
Marcando o carpete, os olhos de águas
“Socando pontas de facas”, lembrando de épocas.
Amo-te...
Te quero como eras, abstêmio e calmo.
Tua vida, falência e desgosto
Nostalgia desarrumada
Procurando encosto, gastando saliva.
E na relva... Brotam palavras ao vento
Declamas poesia, não sonhas com mais nada.
Muitos silêncios se atrelam aos de nossos rebentos
Sons de vários momentos, que por dentro se abafam
E os mesmos por vários meses e anos
Falam muito mais que um mar de palavras.
¬André Anlub¬
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