Perdoa o meu delírio

Tenho falado de esperança...
Tenho sido embalado d’amores...
Vivo entre a saudade e os sonhos,
e assim sigo, contorcido em dores...

E eu achei que era poesia
toda essa loucura de amar...
Pensei que sabia da vida
só porque dei em sonhar...

A noite trouxe-me lembranças
que se foram quando o dia raiou...
Sentado ao pé da cama vazia,
hoje o sonho se revelou!

Esqueci de muitas coisas...
Que só agora dei em falar!
Moça, perdoa o meu delírio...
E meu estranho modo de amar!

Autor: carlos alberto baltazar

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