Ofereço minha face ao vento,
perco a noção do tempo e olho o mar imenso.
Hoje não quero itinerário,
quero ficar à deriva,
a vislumbrar o horizonte,
a ouvir o vento, o som, o lamento,
o bonito canto, que parecem me seduzir.
Hoje só quero olhar
O mar, a areia molhada
O vento, o barquinho lá longe
Os azuis que moram em mim
O sossego, o andar à toa
O falar sozinha.
E os sonhos a dançarem
Nas ondas do mar...
A minha alma não tem pressa,
só quer navegar, voar, voar...
há hoje em mim
uma pitada de infinito!
Inspirado em poema de Rosepetals
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