Saudade não se teoriza, se sente. É presença da ausência.
Mas há saudade e saudade.
Saudade cruel e saudade doce, boa.
Saudade é vida. E nada torna mais presente o que está ausente do que sentir saudades.
Então, se por acaso lhe vem à mente uma música antiga ou atual, brega ou
moderna, ou se uma paisagem ou um céu estrelado ou uma imagem do passado ou de alguém, lhe surgir na mente; ou se um trecho de um poema, de um texto qualquer, lhe provocar um suspiro, e de repente você sentir saudades.
Não se espante, nem se entristeça. Aproveite.
Agora se alguém disser que sente saudades de você, comemore duplamente.
Triste é não ter do que ou de quem sentir saudades. E mais triste ainda é não deixar saudades em ninguém.
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