Procuro sempre o que não existe.
No silêncio, na sombra, na luz onde os sonhos esvoaçam,
nas mágoas que me distanciam do mundo e abafam
a inexistência da verdade que implode e queima por dentro.
Torna-se insuportável a densidade da fantasia
que o meu corpo não consegue abrigar.
Como se a alienação fosse o vício que me toma na
insônia da sensatez, e na inconsciência do equívoco
de todos os mitos, a insatisfação encontrasse
o que não existe:
A LENDA DE MIM MESMA!
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