Que me arranhem,
me puxem o cabelo,
tirem de mim o sangue,
as víceras,
o ar..
Que me doa muito,
que eu morra a cada segundo..
Não me importo..
Não quero é viver sobre permanente estado de anestesia.
Que venham as explosões,
as altas temperaturas..
todo o fogo em mim...
ardente,
vibrante,
excruciante até..
Não tenho medo de me queimar..
o que não quero é mornamente viver..
Erikah Azzevedo
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