A hora íntima
Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: – Foi um doido amigo...
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: – Deus o tenha em sua guarda...
(Vinicius de Moraes)
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