Fazer amor requer arte inconsciente.
Fazer amor transcende o feio e o bonito.
Fazer amor requer alma despida.
Fazer amor transcende a sexualidade.
Fazer amor é ignorar todos os conceitos
formais da humanidade.
Fazer amor não tem vínculo algum
com o lado físico dos seres.
Fazer amor é uma divindade.
Divindade que advém
do mais nobre dom da vida:
a própria vida.
Fazer amor é enlouquecer a anatomia.
Não importa a forma,
o que importa é não importar
com coisa nenhuma.
Fazer amor é fazer de inconcebíveis
palavrões um lindo poema.
Fazer amor é fazer do corpo
um banquete de sonhos.
→.●๋♫ کØl ♫●.←