
Não. Não me definas.
Recosta-te no meu peito,
envolvo-te no meu quente
e adormece.
Esquece outros olhares
que te atravessam
longínquos nos refazendo
até de nós,
seguros na presença sólida
dos nossos corpos.
Revês-te nas palavras
que não digo?
Segredo-te um desejo
num sorriso,
naufraga-te um universo
esmorecido
pela força desta paz
que me transmites.
E é na plena ausência de limites
que me perpetuo
sem ter acontecido.
* Bruno Amaral *
→.●๋♫ کØl ♫●.←
