
O dia já se foi, e a sombra
envolve a terra. É hora de ir ao rio para
encher o meu cântaro.
O ar da tarde está ansioso com a
música triste da água. Sim, ele me chama
para entrar no crepúsculo. Ninguém passa
pelo caminho solitário. O vento se levanta
e as ondas se encavalam no rio.
Não sei se voltarei para casa. Não sei
com quem poderia me encontrar. No vau
do rio, num pequeno barco, o homem
desconhecido toca o seu alaúde.
Tagore
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