
Lento o tempo em sua ventania
Delindo mágoas por nossa face
Nas margens incertas da alegria
E da dor da paixão no impasse
É vil lembrança desgarrada
Que corre a vida no desvio
Da emoção desenfreada
Com perda de difícil alívio
Há muitas relvas e orvalhos
No peito telheiro, enseada
De uma afeição naufragada
Resta saber degustar, beber
Este ácido vinho que amarga
Pois amor é palavra açucarada.
(E forasteiro de muita morada)
Mr. Niel Lefort
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