
SILÊNCIO
Quanto tu calas
Imagino o chão se abrir
E me imagino caindo
Gritando o que eu queria ouvir
Usas o silêncio como álibi
Perfeito quando queres seduzir
Não dizes que ama ou odeia
E me deixas sem ter o que sentir
E o que parece irreal
É óbvio quando se entende como
Esconde tuas dores
Naquilo que hoje somos
Andarilhos sem rumo, sem direção
E viajando lado a lado
Não nos damos conta
Que vamos atrás de um significado
O que fazemos juntos nessa estrada
Se nem ao menos nos enxergamos direito?
Mal desconfiamos
Que estamos indo para um enterro
Num momento, escutamos um o coração do outro
Descobrimos que tocam uma melodia
E num sorriso breve, imaginamos a solidão
Que nos fez pensar que tudo já tardia
Ao sentir que a amaria
Deixei de lembrar o que passara
Era apenas uma sombra
Que chorava da própria desgraça
→.●๋♫ کØl ♫●.←
