(Vera Fiuza)
Como pequenina aprendiz
quando se trata de amar,
sou como bailarina
que ensaia os primeiros passos.
Ao ser convidada a bailar,
faz um pedido ao Mestre:
Ensina-me a Amar!!...
Sou como camponesa,
que gosta de colher flores
para os cabelos enfeitar.
Na beleza do silêncio, ouço a voz do vento,
que mesclado aos raios do sol,
destaca o sublime tom dourado dos trigos,
das borboletas multicoloridas,
dos beija-flores que se aconchegam,
para beijar as flores, sugar o mel docemente,
na majestosa beleza da Natureza.
Corro a cantarolar feliz,
com a companhia do canto
dos pássaros que voam em bandos.
E peço, mais uma vez, alegremente:
Ensina-me a Amar!!...
Sou como poetisa,
que no papel desliza
seus mais puros sentimentos,
num misto de ternura e de tormento,
como se brincasse com as palavras,
expõe, na verdade, o que guarda na alma.
Assim deixa escapar em prosa e versos,
seja nas entrelinhas, ou sutilezas,
como tesouros em baús
a pérola guardada em concha
de seus versos e anversos...
Então, vou vivendo um amor dedicado
caminhando nas veredas da Luz.
Prezo meu jeito simples, alegre e muitas vezes triste,
na pureza da criança que ainda trago em mim.
Sinto-me plena e livre porque
Amada pelo Criador, assim conheci o Amor.
E ao romper do dia, levanto-me a agradecer:
Bendito Dia!! Agradeço-Te Senhor pelas maravilhas!!
Ao recolher-me, para o sono restaurador,
seja a hora que for, ouso ainda pedir:
Ensina-me a Amar!!...
Boa Noite, Mestre do Amor...
Obrigada Senhor!
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