Insônia...
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Porque me persegues?
De vigia ao meu lamentar?
Nesta hora não consegues
Que eu pare de caminhar!
Sou filha da planície...
Ah! esta saudade que me fazes evocar
Searas multicolores
Cigarras a cantar...
Sobre os meus pés
Uma tela acabada de pintar
Com cores...
Só no meu Alentejo
Consigo vislumbrar.
Aspiro aromas...
Que me fazem anestesiar,
E ela... a insônia
Afasta-se devagar
Sente que foi uma intrusa
Pronta para me afrontar
Combatia!
Sinto as minhas pálpebras
A quebrar...
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Maria Valadas
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