A MENTIRA
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(Soneto n.285)
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Diante de mim mesma...e diante
de minha alma (assim ajoelhada)
eu, hoje, fico bastante indignada
e, tanto, que acabo aqui ofegante.
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Diante de cada mentira brilhante
(que entre os seres faz morada)
quedo pasma...e acabo derrotada
feito um anão diante dum gigante.
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A traição humana tem mil facetas,
mas é sempre vil... sempre aniquila
a alma que a pratica e é sua pupila.
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Muitos a usam como um par de muletas,
sem se importar com a triste escuridão
que plantam no fundo do nosso coração!
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Silvia Regina Costa Lima
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