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Perdidamente, amor...
e a noite passa;
é madrugada de
milhões de pensamentos;
alguns, sonhos eufóricos,
outros, sonolentos;
hoje a fragilidade,
deita-me em teu colo,
me acaricia, me embala
no embalo dos desejos;
beijar os nossos beijos,
nas carícias loucas;
louca de amor me perder
no meu e teu querer;
quimeras tantas se
perdem e se encontram;
veracidade de te amar
insubstituivelmente,
nos laços da felicidade,
na real fantasia da
eternidade, e na
flexibilidade do impossível.
Marisa de Medeiros
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