O barco viaja, mesmo em miragem
Percorre beijos, corpos, saudades
Em calor de areias quentes
No sal das ondas dos oceanos
Mesmo atado num porto amargo
Como queria que compreendesse
Que mesmo estando não sozinho
Também necessito de frios
Pois tem momentos, em que a brasa
Queima sem tua água, e sem você
Tenho que fazer de mim rios.
Quero que molhe meus lábios
Sem fugir pelo cansaço
Quero que sinta as dunas vazias
Minhas areias perdidas,
Uma distancia não ida
Os abraços, beijos,
Compreenda que toques invisíveis
Podem não deixar rastros, mas ficam
Oceanos e areias, ambos largos
Incompreendidos pelos anseios, carências
Problemas que nutrem desavenças,
Oceanos, lagos, desertos, rios não há um só lado,
Também há, o eu te amo, do outro lado
→.●๋♫ کØl ♫●.←