Com a noite cálida, voltei sobre meus passos
desejosa de ler teus versos noturnos,
com ansiedade procurei laivos de saudade
e ela estava lá...
E aos sonhos voltei...
Em cada linha uma agonia,
não sei se tristonha ou onírica...
Com meu colar de pérolas, vou
desfiando, no correr das horas benditas,
uma prece, uma oração, um clamor,
sussurros insanos e inconstantes,
que até Morfeu se agita sem querer...
Tomo um papiro e dou vida,
tal e qual uma margarida!
Bem-me-quer...
E a brisa de leve sussurra,
são os sonhos de uma poetisa!
(Tânia Bernardes)
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