Quanto às velhas esperanças,
estou levando nesta mudança
para atirá-las ao sabor do vento,
junto aos meus sentimentos.
Não vou olhar para trás,
posso não ser capaz
de seguir em frente
e, num repente, querer voltar.
Não quero parar na estrada
e de arrependimento chorar
por não ter tentado ficar.
Estou seguindo sem rumo.
Devagar eu me acostumo.
Mas, se o imprevisto surgir
e eu me sentir
demasiadamente só,
suplicarei a Deus
que piedosamente...
devolva-me ao pó.
Silvia Munhoz
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