VENTOS
Oh, inclemência dos ventos plangentes
Por que punges a alma
e trazes dolência?
Que sortilégios escondem os ventos plangentes
Fazendo melófilos os corações de gente?
Melancólicos, melódicos
Afligem dilacerando olhos,
Exasperando lembranças dormentes.
Ventos, ventos
Plangentes ventos!
Que espiam cá?
Lameando de lirismo os pensamentos
Sutis, tênues, alados,
Sedentos,
Nascem com a aurora
Onde sua canção chora
Não descansam os plagentes ventos.
*Cássia Cristina Silva*
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