Às vezes me dá uma vontade tão grande de me mostrar frágil, sensível e medrosa, mas não posso. Sempre esperam de mim mais do que sou capaz de oferecer e mesmo assim ofereço. Esperam respostas e mesmo sem tê-las, respondo. Esperam que eu assuma comandos e mesmo sem coragem, assumo. Esperam a palavra que impulsiona e mesmo emudecenda, impulsiono. É preciso enfrentar o medo com um sorriso nos lábios e a alma dilacerada. Afinal, quem vê minha alma? Essa só eu sinto, só eu vejo, só eu sei...