Amamos e sentimos medo, um medo de um dia estar só, de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar.
Amamos e sentimos raiva, raiva de não sermos entendidas, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateadas.
Amamos e sentimos muitas vezes rejeição, pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.
Amamos e nos tornamos loucas, louca pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.
Louca pela vida, como se o hoje fosse o ultimo dos dias dos milhões que ainda viveremos.
Tão estranho a forma de amar.
Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...
Não quero dominar o amor, quero que o amor me domine.
Pois amor que é AMOR, é tudo... é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.
Tão estranho esta forma de amar,