A FARSANTE
Nada sou do que te pareço ser
Sou apenas a farsa projetada dos teus sonhos de mulher
Uma montagem infinda de letras e frases e versos e rimas.
Nada que eu possa antever
Tudo muito fácil de inventar ou de escrever
Sou a projeção estereotipada de todos os teus ensejos
A idealização de todos os teus anseios
Subjetivados pelos teus mais profundos desejos
Não, não sou perfeita
Sou desfeita de amores, carrego comigo infindas dores,
buracos existenciais que jamais fecharão
Sobrevivo entre a dor e a escuridão
Nada sou do que te pareço ser
Antes de mais nada eu minto...
Não, não sou nada do que escrevo...
Sinto!
©Siomara Reis Teixeira
A violação dos Direitos Autorais
Lei nº. 9610/98
É crime estabelecido pelo artigo 184
Do Código Penal Brasileiro.
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