LE TEMPS DE LA DANSEUSE
Sim, como queiras! Faço parte dos degenerados
Melhor que a cegueira de tecer frágeis rimas
Neste ridículo circo de infindáveis pantomimas
É pertencer ao mundo dos hábeis desequilibrados
Vês? Percebes? Sentes como a maldade contamina?
Ainda ontem tu sorrias com ares debochados
E agora, jovem mancebo, porque estas amargurado?
Oh, pobre coitado! Ao passado, espertina?
Come então a carne com o sangue que feriste a esmo
Prova do mesmo cardápio, larapio de sonhos
demi-plié ao sabor do desamor, a ti, ao mesmo
Dança bailarina; aplomb ao derredor do ser bisonho
Encima a valsa da vingança, rompe e lança ao supremo
O extremo do amor, sissone en avant, com ódio tristonho
©Siomara Reis Teixeira
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Lei nº. 9610/98
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Do Código Penal Brasileiro.
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