OESTRUS
Naquele por do sol inusitado
enterrei os versos
e a prosa deixei de lado
No sangue que banhava as vísceras
a dor do estanque na hora da criação
Como o tato do cego homem
eis agora minha mísera condição
Nada mais denota velha e hábil, inspiração
Nem a astúcia, um belo estratagema
porém em meu ser, outro sério dilema
De joelhos rogo aos deuses, iluminação
Arrebatam-me agora, está ficando tarde
Húmile serva, curvo-me, a alma arde
Permitam-me verter somente, composição
©Siomara Reis Teixeira
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Lei nº. 9610/98
É crime estabelecido pelo artigo 184
Do Código Penal Brasileiro.
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