SIM
Faz-me carinhos com o dorso de tuas mãos
E ama-me suavemente,
Sem arranhar este amor,
Que teima em estar, insistentemente...
Assim, te guardarei meus versos
Nas gavetas de minh’alma,
Que pulsam frementes
Evidenciando o contexto eminente
Das tramas da nossa paixão.
Sim, continua a pensar
De que é tudo inatingível,
Pois assim sendo,
De alguma forma vamos vivendo,
Neste viver solene,
Onde o grito se cala,
Já que a realidade nos fala
Que da ilusão a que se vive,
Loucura desvairada, ou não,
O sentimento com certeza, sobrevive.
©Siomara Reis Teixeira
A violação dos Direitos Autorais
Lei nº. 9610/98
É crime estabelecido pelo artigo 184
Do Código Penal Brasileiro.
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