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Soneto da Fidelidade





E tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meus pensamentos
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.




® Vinícius de Morais
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Simplesmente_Mulher
angel_butterfly

Alvaro Sertano,

Quisera ser o espaço...
Para poder preencher...
O teu espaço...
E sermos um só ser

Quisera ser a saudade...
Para bater levemente...
Em teu coração e dizer...

Quisera enfim estar junto a ti...
Por todas as horas e por todos os motivos
E sempre assim, até morrer em teus braços.

Te AMO muito!!!
Lady Sertano!



Prá Lembrar de Você!

Como te esquecer
se esse meu querer ´
alimenta meu corpo
e só me dá prazer?
Esquecer de mim
prá lembrar de você!
Do seu jeito dengoso
desperta o meu querer
p"resse amor gostoso
só me dá prazer;
esquecer de mim
prá lembrar de você,
viver o encanto
germinar, ser verbo
fazer-nos carne,
"pecado", fruto e semente.
Só me dá prazer
embriaguês e paixão,
Esquecer de mim
omitindo solidão
prá lembrar de você
habitante do meu coração.

Alvaro Sertano\
"Reversos"1992.

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"Desde que um bom pensamento entra
no nosso espírito, ele nos traz uma
luz que nos faz ver uma quantidade
de outras coisas, cuja existência
nem sequer imaginávamos antes."

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Simplesmente_Mulher

Um olhar meigo e ao mesmo tempo doce.
Compaixão:
A face esquecida da compaixão tem uma base puramente espiritual e ultrapassa todos os limites e preconceitos criados pelo mundo. Ela navega pelas barreiras do status econômico e social, cria pontes entre as pessoas, e naturalmente nos relembra que somos do mesmo mundo e temos o mesmo criador. Este aspecto da compaixão tem mais a ver com compartilhar amor e perdão do que doar. É uma lembrança sutil para todos nós, ricos ou pobres, ganhadores ou perdedores, que todos precisam de perdão.
BK Ashima Sachdev, Compassion-Can it be conditional, Purity, July 2004
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