Como és o meu...
E retribuir
A dádiva de que deste exemplo,
De dar muito mais
Do que receber...
E agradecer
Por me aceitares como amigo...
E devolver,
Não sei se com tanta beleza,
A simples amizade,
Que recebo de presente:
Bela,
Talvez pela simplicidade...
E sólida, sim, quanto mais ausente...
És o meu Papai Noel...
Sempre que te lembras de mim,
Quando em saudade...
De ti vem a mão
Que gera segurança,
O gesto que traz esperança...
Tentarei ser teu Papai Noel...
Embora doando menos,
Também penso em ti.
E te observando aprendi
O valor da doação,
O calor do coração...
Te imitando compreendi
A tristeza dos abandonados,
Sonhando sonhos frágeis de papel,
Efêmeros como as luzes do Natal...
Tal como aprendi contigo,
A estes, ao menos, um ombro amigo...
E quanto aos sonhos de papel...
Quem sabe...?
Depende de nossa vontade
De sermos Papai Noel...