Paralelas
© Letícia Thompson
As coisas que possuímos se apegam a nós e nós a elas. Os objetos contam histórias, nos fazem lembrar, até sentir de novo, mesmo se de forma mais suave, as mesmas sensações.
Na viagem da vida, as coisas que adquirimos depois que o coração desejou tanto e que nos deixaram orgulhosos da conquista, colam-se a nós como se às vezes não pudéssemos viver dissociados.
Nosso apego à matéria nos dá a sensação de que existimos, pois são provas materiais, tangíveis de que a nossa vida foi rica em acontecimentos.
É muito bom ter uma história passada, porém a história continua... e muitas vezes para que possamos avançar nela, temos que achar espaço para as novas coisas. Se não aprendemos a nos desprender das antigas, formaremos em nós entulhos que causarão desordem na nossa vida.
Não podemos querer avançar e guardar sempre um pé atrás. Podemos possuir o mundo inteiro, mas quando nossa última hora chega, tudo fica.
O que precisamos aprender é saber reconhecer o que é importante, o que realmente nos enriquece, o que ficará mesmo depois da nossa partida.
Ser feliz, fazer outros felizes, estar contente de si, ter amigos, um amor de verdade, valem mais que todo o ouro do mundo junto. E são essas riquezas que devem se impregnar em nós, são esses tesouros que devemos buscar.
Às vezes Deus nos dá a oportunidade de recomeçar um caminho e nós a perdemos porque não soubemos abrir mão do nosso passado. Mãos que recebem estão sempre abertas, numa atitude paralela de oferta e acolhimento.
As coisas passadas tiveram seu momento e ficarão guardadas em nós, mas é para frente que se anda.
O valor do que somos é muito maior que o do que possuímos. Lamentar coisas perdidas não acrescenta um mínimo à nossa vida, mas a esperança de dias melhores, que damos e que nos damos, é um tesouro de valor eterno e inestimável.
Letícia Thompson
© Letícia Thompson
As coisas que possuímos se apegam a nós e nós a elas. Os objetos contam histórias, nos fazem lembrar, até sentir de novo, mesmo se de forma mais suave, as mesmas sensações.
Na viagem da vida, as coisas que adquirimos depois que o coração desejou tanto e que nos deixaram orgulhosos da conquista, colam-se a nós como se às vezes não pudéssemos viver dissociados.
Nosso apego à matéria nos dá a sensação de que existimos, pois são provas materiais, tangíveis de que a nossa vida foi rica em acontecimentos.
É muito bom ter uma história passada, porém a história continua... e muitas vezes para que possamos avançar nela, temos que achar espaço para as novas coisas. Se não aprendemos a nos desprender das antigas, formaremos em nós entulhos que causarão desordem na nossa vida.
Não podemos querer avançar e guardar sempre um pé atrás. Podemos possuir o mundo inteiro, mas quando nossa última hora chega, tudo fica.
O que precisamos aprender é saber reconhecer o que é importante, o que realmente nos enriquece, o que ficará mesmo depois da nossa partida.
Ser feliz, fazer outros felizes, estar contente de si, ter amigos, um amor de verdade, valem mais que todo o ouro do mundo junto. E são essas riquezas que devem se impregnar em nós, são esses tesouros que devemos buscar.
Às vezes Deus nos dá a oportunidade de recomeçar um caminho e nós a perdemos porque não soubemos abrir mão do nosso passado. Mãos que recebem estão sempre abertas, numa atitude paralela de oferta e acolhimento.
As coisas passadas tiveram seu momento e ficarão guardadas em nós, mas é para frente que se anda.
O valor do que somos é muito maior que o do que possuímos. Lamentar coisas perdidas não acrescenta um mínimo à nossa vida, mas a esperança de dias melhores, que damos e que nos damos, é um tesouro de valor eterno e inestimável.
Letícia Thompson