CARTA FECHADA
Copas ou Espadas,
Ouros ou de Paus,
Sem trapaças ou blefadas,
Valete ou Rei, meu caos!
Quero a carta-Mor,
Dama ou Rainha,
em naipe estampa-flor,
ao menos uma vez, minha!...
Com sorte e sem pudor,
neste jogo sem adivinha.
No baralho do destino,
não há ilusão morta;
apenas um jogador,
poeta-menino,
sendo o que conforta,
sua sorte-de-amor,
sem desatino!