"– E – continuei eu, em voz alta, antes que ele começasse outra vez seu discurso – se você me amasse, não iria querer me transformar numa mulher fraca, com medo de você. Se você me amasse, não tentaria me manipular ou me controlar. E, acima de tudo, se você me amasse, não teria medo de admitir que estava errado. Se você me amasse, poderia elevar-se acima de si mesmo e do seu ego e me pedir desculpas.
– Mas eu realmente te amo – disse ele tentando segurar minha mão. – você precisa acreditar em mim!
– Não acredito – disse-lhe eu, sacudindo sua mão para longe, com repugnância. – Não sei quem ou o que você ama, mas certamente não sou eu."