Tragando toda essa maluquice dos dias. Dos dias sem vida. Dos dias sem emoções. Eu sento sozinha, de costas para todos. Eu meio que sinto pena de todo mundo, eu meio que sinto pena só de mim. Em falar nisso, aqui estou eu, só. Novamente. É, eu meio que nasci pra ser sozinha. Eu meio que quero alguém, sem ao menos, querer. Eu procuro? Não. E não acho. E quando procurava, não achava também. E então, desisti dessa tortura. Procura, não acha. Não procura, não acha. No final das contas, o resultado é sempre o mesmo. Pra que o esforço então? É melhor sentar e tragar toda essa indiferença.