Corte-me o pulso, e deixe-me sangrar até a morte...
Una meu sangue ao teu, minha carne a tua;
Devora meu corpo como um abutre faminto
Vele minha carcaça na escuridão de uma masmorra
Seja meu até seu último resquício de vida
Tenha-me a cada suspiro, a cada lembrança...
Traga-me a vida em seus sonhos
Reanime meu cadáver em tua heresia
Beije meus restos como se fosse ontem
Assim, quando a humanidade definhar;
Ainda existirá você e eu.
Lia Dickinson