É preciso lavar as feridas que estão abertas

Estrangular meu medo do mundo real

Meu espírito está exaltado e áspero

Ando derramando minhas tristezas por aí...

Desamparada em meio a um temporal

Desabafando com a grande amiga solidão

Ela nos oprime e corrompe com suas desgraças

Tento desenlamear tudo ao meu redor

Acabo sempre desiludida e fracassada

Estou perdida em meio a uma confusão

Que se embaraça dentro de minha cabeça

Não sei o que esperar para o dia de amanhã

Pois temo a inconstância dos tais "seres humanos imperfeitos"

Escondido atrás de uma máscara nojenta

Que se anula quando menos se espera

Infelizmente não conseguimos distingui-los

Para colocar nossas armaduras e nos proteger

Não consigo equilibrar minhas forças

E inumar esses problemas

Sinto-me, um pequeno ser, com sua fraqueza

Fragmentada e sangrando por dentro