caminhando sozinha a noite
me encontro a beira de um abismo
sem solução nem saída
apenas querendo acaber com isso.
tentando entender a vida
mais fui mal compreendida
ao soar da meia noite
almas dançam a luz do luar
acima de minha cabeça
felizes a cantar.
cantos funebres,gemidos de espanto
dores agudas,apreendem meu pranto.
meia noite também me encontro solitária,
boa a hora,caí uma lagrima.
minha triste lagrima logo congela ao
tocar o chão.
sera que congela pela noite congelante?
ou pela frieza de meu coração?
assim amanhece
e mais uma vez me entristece
não sorrio mais
o dia me causa angustia,espero anciosamente
que chegue novamente
o cair da noite,me sentir liberta
e fazer descobertas
sentir a frieza da noite entre meus cabelos
e logo depois sentir a tristeza.
solitaria aqui,tenho apenas para dividir
essa lagrima que em mim permanece
vive quando anoitece,
e que morre ao amanhecer.