Entre os delírios que o céu acena, esconde-se a seda brilhante da lua,
Num manto sequioso, que se cola à minha pele, num puro tecido de invejar.
Fizeste de mim uma deusa! Mas não mostraste paixão para meu coração segurar.
Deixaste que o olhar se desvia-se destas curvas débeis, que outrora já foram
sensuais.
Deixaste-me soltar o gemido, onde a minha mente fervilhava o som calado.
O desejo aprisionado voluptuoso, num presente agarrado ao passado saudoso.
Agora veste o meu corpo sem ideias que se atropelem, nas sedas e fios dourados
olhando o futuro que ainda te sorri.
Deixa que esse novelo negro de mulher ao vento te diga vários segredos de mim.
Faz com que a minha mente não se perca mais, nas ondas do temporal,
Nos sonhos, nas ideias desfiladas, nas luzes que não me dizem nada e que não quero
falar.
Não barres mais o meu caminho, não me deixes mais ao relento, não queiras ficar
sozinho.
Beija-me na paisagem incandescente e deixa a musica do amor tocar.
Celeste Leite
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