Quando da brisa
Invadi o jardim já em noite alta
Provendo verbos, avessos e naus
Fluem por águas e mares mesclando cores
Pela pena e a folha sem pautas... Pranto pequeno!
Na praia a onda beija a areia,
Grafa um verso, um desatino,
Uma quietude em lágrimas
De um olhar feito de amor... Amor!
Lá, no horizonte a lua desponta,
Espelha-se por entre cristalinos e vielas
Dourados pela estação, rua das ilusões,
Lamentos idílicos, devaneios sonhos... Coração!
Em cada elemento uma prece,
No elo o equilíbrio, vida... Vinho ao Cálice!
Dos mananciais emerge esperança,
A saudade batendo a porta da alma,
O conforto da escrita, o vento soprando,
Nuvens abrindo ao luar... Beijo de amar
Auber Fioravante Júnior/Porto Alegre - RS
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