Como alcançar teu coração bandido,
Partido para tão longe de mim?
Como te arrancar esse lamento,
Que te corrói por dentro e te leva daqui?
Deixa eu te falar de amor,
Preencher as rimas que faltam em teus versos,
E te mostrar o avesso da tua mais recente emoção.
Abra teu peito e me aceite,
E para meu intenso deleite,
Serei do teu sorriso a razão.
Permita-me ser o teu diário,
O teu segredo em relicário,
Dê-me a chave da tua confiança.
Olhe-me nos olhos
E sinta a verdade do que digo,
Dê-me ao menos um pouco de esperança.
Aceite o que eu te ofereço,
Sinta meu apreço,
Meu desejo tem a medida exata da tua dor.
Dê-me um lugar aí dentro,
Um pequeno espaço no teu pensamento,
Mas não me faça implorar,
Por favor.
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Gil Façanha
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