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Ela em molhados beijos perguntava
Ao seu amor poeta e eterno amante
Se viveria caso ela sumisse
Não mais a visse e tudo terminasse...
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Desenlaçando-se dos braços dela
Na indignação de tal pergunta
Tanta tortura tanta mágoa junta
Ele suplica em assombrado medo...
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Ah,não me deixes tão abandonado
De amor por ti que sou obstinado
Teu corpo branco fruto dos abrolhos...
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Emocionada seu poeta abraça
Beija-lhe a boca seu pescoço enlaça
Secando a lágrima a rolar dos olhos!...
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Dorothy de Castro
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