Tudo que era sagrado para nós,
Ficou lugar comum
Estupidamente como os estúpidos
Olham sem ver não reconhecem a alma,
Nem a luz única de toda uma vida
Coisas que se fundem ao acaso
De realidades e suposições.
O amor pode ver lá no fundo!
O amor pode ver além da cortina de ferro,
Além do que é tão cristalizado na retina
Que fere os olhos e corrompe a verdade
A humanidade desumana escorre ralo
Adentro numa fusão de flores mortas e cabelos
Quem vai nos proteger agora?
O que é verdade agora?
Ainda há tempo?
Tudo que foi devastado pode ser recriado!
Nós pegamos os pedaços de nossas vidas
Dando-nos uns aos outros,
E deixamos que pilhassem
Que pisassem... Alento!
O amor pode reconstruir uma estrada?
Nos mesmos criamos o caminho,
Nós mesmos sondamos nosso destino
E expectadores da pior morte
Entregamo-nos com dor a nossa própria sorte.
Claudia Morett
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