Janela aberta
Lá fora doce manhã se anuncia
Suave aroma de flores, folhas, terra, pura magia
Abro a janela, há flores de ipê espalhadas no chão
Abrindo a mim apenas solidão.
O vazio da paisagem transpassa a janela
Ocupa meu jardim,
Ocupa a mim
E já não sei se sou eu ou se sou ela.
Fantasmas me rodeiam
Meu corpo sugam e ferem
Meus medos incendeiam
Minh’alma e sentimentos despem.
E ali de alma nua
Aberta pra verdade
Tudo que em meu peito arde
Um grito: sou tua.
Mas tu não estás
Olho pela janela
Oceano de solidão no sol da manhã
Visão do infinito
Visão de mim.
-Clau Assi-
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