Eu sento na calçada
e dou vivas ao sol,
vivas ao sol, vivas ao sol,
faço amor esgotando a noite
pelas estradas do país,
e dou vivas ao sol,
vivas ao sol, vivas ao sol
abro as asas de anjo da estrada
acelerado pela moto que leva
ao céu do teu encontro,
e dou vivas ao sol, vivas ao sol,
vivas ao sol
a autoridade acabou
os portos soterrados
pelas estrelas caídas
servem de palco ao menestrel louco
e o sol nasce dos acordes dissonantes
sem nenhuma outra função
além de revelar o amor público
dos imorais vindos do que éramos antes
eu dou vivas ao sol, vivas ao sol,
vivas ao sol, o que passou permanece,
o sol vive p"ra registrar os sentimentos,
vivas ao sol, vivas ao sol, vivas ao sol
ERIKO ALVYM
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