“As vezes estamos sem rumo,
mas alguém entra em nossa vida,
e se torna o nosso destino.
As vezes estamos no meio de
centenas de pessoas,
e a solidão aperta nosso coração pela
falta de uma única pessoa“.
-Luiz Fernando Veríssimo-
Um anjo caído do céu
Um anjo caiu do céu e aconchegou-me esta noite. Deve ter por lá corrido a notícia de que eu precisava de aconchego e mandaram-me um. Não compreendo como pôde isso acontecer, mas a felicidade que senti nos "breves" momentos em que esteve comigo, compensam a incompreensão do fenómeno.
Andam anjos por aí, com asas, liras, nuvens e tudo! Anjos de verdade!
Anjos que tentam convencer-nos de que também o somos, que a música da lira que toca ao longe, é nossa, que está em nós, que a nuvenzinha é tudo aquilo que buscamos, às vezes nos sítios errados, que as asas que possuímos, afinal, são fortes, podem voar, e que estamos rodeados de anjos por todos os lados, os que nos querem bem.
Não dormi, mas não me sinto cansada. "Palavra de honra" que não! Sinto-me revigorada na experiência que tive com o anjo que me apareceu, inesperadamente, caído do céu! Um anjo que há algum tempo me via lá de cima, seguia os meus passos, me protegia, me queria bem... Pudesse eu, realmente, ser um anjo, para poder velar também por ele, para que nada de mal lhe sobreviesse.
Por momentos, cheguei a acreditar novamente!
Talvez existam mesmo anjos e andem por aqui, entre nós, para nós, dentro de nós...
Talvez sejamos nós também anjos para alguém, alguém que se sinta suficientemente seguro nos nossos braços, feche os olhos e tranquilamente adormeça.
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