Máscara
O sonho acabou, a noite passou, é dia.
É hora de vestir minha fantasia,
procuro a máscara, aquela assim,
que tem cara de felicidade,
preciso despir-me de mim
e esconder a saudade.
A vida me chama, agora, aqui,
é hora da batalha, preciso levantar,
olho meu reflexo no espelho umedecido
tentando descobrir onde foi que me perdi,
eu que nem sabia o quanto tinha perdido,
e desisto de procurar.
Lavo meu rosto, passo protetor,
e escondo nos olhos a dor.
Nos lábios o batom
que realça o tom do sorriso sem cor.
E saio dali onde minha tristeza se aninha,
sentindo o aroma do café na cozinha.
É hora de cuidar da vida,
o canto dos passarinhos,
o sol que brilha, num sorriso, me convida...
E, sinto brotar, aos pouquinhos,
a esperança que desperta a menina
sob a máscara de purpurina.
Lídia Sirena Vandresen
O sonho acabou, a noite passou, é dia.
É hora de vestir minha fantasia,
procuro a máscara, aquela assim,
que tem cara de felicidade,
preciso despir-me de mim
e esconder a saudade.
A vida me chama, agora, aqui,
é hora da batalha, preciso levantar,
olho meu reflexo no espelho umedecido
tentando descobrir onde foi que me perdi,
eu que nem sabia o quanto tinha perdido,
e desisto de procurar.
Lavo meu rosto, passo protetor,
e escondo nos olhos a dor.
Nos lábios o batom
que realça o tom do sorriso sem cor.
E saio dali onde minha tristeza se aninha,
sentindo o aroma do café na cozinha.
É hora de cuidar da vida,
o canto dos passarinhos,
o sol que brilha, num sorriso, me convida...
E, sinto brotar, aos pouquinhos,
a esperança que desperta a menina
sob a máscara de purpurina.
Lídia Sirena Vandresen