Falta ainda a linguagem do gosto!
Que gosto terá sua boca quando
colada na minha?
Que indizível prazer devo sentir ao te percorrer?
Que doce delírio sentir tua boca,
todo o meu corpo morder...
Falta ainda a linguagem do tato!
Como será o entrelaçar das nossas
trêmulas mãos?
O abraço tão apertado que poderemos
ouvir nossos corações,
pulsando sôfregos e descompassados
em meio a tão arrebatadoras emoções...
Falta ainda a linguagem do cheiro!
Não o cheiro da minha ou da tua
preferida colônia.
Mas o nosso cheiro, natural,
hormonal, quase animal.
Falando da premência da entrega,
assim sem nenhuma cerimônia...
Porque eu já conheço a tua voz acariciante.
Porque eu já conheço a tua
melancólica expressão.
Porque eu já conheço o teu complicado sentir.
Porque eu já conheço a tua férrea razão.
Mas que presunção a minha,
eu achar que te conheço.
Não porque falte o tato, o olfato e o paladar.
Eu só poderei dizer que realmente te conheço
quando, olhos nos olhos,
a tua Alma eu puder sondar.
Que gosto terá sua boca quando
colada na minha?
Que indizível prazer devo sentir ao te percorrer?
Que doce delírio sentir tua boca,
todo o meu corpo morder...
Falta ainda a linguagem do tato!
Como será o entrelaçar das nossas
trêmulas mãos?
O abraço tão apertado que poderemos
ouvir nossos corações,
pulsando sôfregos e descompassados
em meio a tão arrebatadoras emoções...
Falta ainda a linguagem do cheiro!
Não o cheiro da minha ou da tua
preferida colônia.
Mas o nosso cheiro, natural,
hormonal, quase animal.
Falando da premência da entrega,
assim sem nenhuma cerimônia...
Porque eu já conheço a tua voz acariciante.
Porque eu já conheço a tua
melancólica expressão.
Porque eu já conheço o teu complicado sentir.
Porque eu já conheço a tua férrea razão.
Mas que presunção a minha,
eu achar que te conheço.
Não porque falte o tato, o olfato e o paladar.
Eu só poderei dizer que realmente te conheço
quando, olhos nos olhos,
a tua Alma eu puder sondar.
Fátima Irene Pinto