Os teus lábios, vermelho, vivos são
Asas de fogo em trémulos adejos,
Chamas de rosas rubras,de desejos,
Laberedas sanguíneas de paixão
A tua boca é rúbido clarão
Dessa alma ardendo em rútilos lampejos,
Cadinho de coral onde meus beijos
Em mago incenso transformar-se vão.
Concha divina de pérolas cheia,
Mimo que o mar ofereceu à areia,
E na areia deixou,na maré vaza.
Na tua boca um céu purpúrio brilha
Um céu de nácar, céu de maravilha
Como numa manhã de Junho em brasa.
Asas de fogo em trémulos adejos,
Chamas de rosas rubras,de desejos,
Laberedas sanguíneas de paixão
A tua boca é rúbido clarão
Dessa alma ardendo em rútilos lampejos,
Cadinho de coral onde meus beijos
Em mago incenso transformar-se vão.
Concha divina de pérolas cheia,
Mimo que o mar ofereceu à areia,
E na areia deixou,na maré vaza.
Na tua boca um céu purpúrio brilha
Um céu de nácar, céu de maravilha
Como numa manhã de Junho em brasa.
Antonio Mota